sábado, 10 de janeiro de 2009

A B O B R I N H A -- Dr.Pepper



Dedicado pelo dileto e amado amigo Antônio Secundo

Carlos Drummond de Andrade
Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas
que foram sonhadas e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por
termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em
nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por
um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê?

Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado
e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de
ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos,
por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e
não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios
que gostaríamos de ter compartilhado, e não
compartilhamos.

Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga
pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de
ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo,
para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas
por todos os momentos em que poderíamos estar
confidenciando a ela nossas mais profundas angústias
se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia
sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro
está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil
aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais
sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e
vivendo mais!!!

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o
desperdício da vida está no amor que não damos, nas
forças que não usamos, na prudência egoísta que nada
arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos
também a felicidade.

A dor é inevitável. O sofrimento é opcional

ANS vai regulamentar a portabilidade dos planos de saúde

Troca de convênio

por Rodrigo Tavares

 A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) regulamentará, por meio de uma Resolução Normativa, a migração de um plano de saúde de uma operadora para outra. Segundo a medida, as operadoras devem dispensar o cumprimento de novos períodos de carência e de cobertura parcial temporária na migração dos planos. O texto final da Resolução deve ser publicado no Diário Oficial entre a quinta e sexta-feira da semana que vem.

 

Atualmente, se um indivíduo quiser migrar de uma operadora para outra, terá que cumprir um novo período de carência, o que significa ficar até 180 dias sem ter nenhum acesso a tratamentos médicos. Pessoas quem têm doenças e lesões preexistentes ao contrato ficam até 24 meses sem receber assistência especializada. Com a portabilidade regulamentada pela ANS, o beneficiário leva para a operadora de destino o período de carência e cobertura parcial cumpridas na operadora de origem.

 

A Resolução exclui os planos empresariais. Serve apenas para os planos de saúde individual e familiar com contratos firmados após 1º de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei  9.656/98. Os beneficiários precisam estar com a mensalidade em dia com a operadora de origem e ter, pelos menos, dois anos de permanência e três anos nos casos de cobertura parcial temporária. De acordo com a nova norma, a operadora que não cumprir as regras poderá ser multada em até R$ 100 mil.

 

Segundo o advogado Sérgio Niemeyer, as operadoras já vinham adotando essa postura de não criar dificuldades na transferência de uma operadora para outra. Para ele, a norma só irá formalizar as regras. “Eu mesmo, quando migrei de uma operadora para outra, não paguei nenhum acréscimo por isso. Elas já vinham adotando essa atitude”, disse. O Procon de São Paulo, no entanto, afirma que, em alguns casos, algumas operadoras compravam o tempo de carência das outras operadoras para facilitar a transição.

 

Para ANS, as normas irão aumentar a concorrência no mercado. Esses dois motivos — carência e cobertura parcial — impediam a migração de plano de saúde para outro. Com a nova norma, os beneficiários poderão escolher pelo produto que melhor atender suas necessidades.

 

De acordo com o advogado responsável pelo escritório regional do Rio de Janeiro da Unimed, Egberto Miranda Silva Neto, o mercado deve sentir a mudança após a publicação da Resolução. “Se um consumidor migrar de uma operadora para outra por um descontentamento na prestação de serviço, aí é válido. Mas se ele for em busca de um preço melhor, aí ele pode se enganar”, alerta. Segundo ele, o beneficiário em busca de um preço melhor pode encontrar uma rede menor de serviços.

 

“A nossa expectativa é que com a portabilidade de levar a carência para outra operadora, o consumidor poderá receber um preço justo. Mas a ANS não pode esquecer que as operadoras tenham uma remuneração justa também”, afirma Miranda.

Leia aqui o texto da minuta disponibilizado pela ANS.

Revista Consultor Jurídico, 8 de janeiro de 2009

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

TESTE A VELOCIDADE DE SUA DIGITAÇÃO

Gente, estou esses dias sem entrar em msn e limitada a responder e-mails e alimentar o blog, apesar da crise de LER/DORT que tem me maltratado demais!! A dificuldade é tanta, que até pros afazeres mais comuns do cotidiano, tenho sofrido com as dores. De qualquer modo, não resisti ao desafio oferecido pelo site  http://portuguese-speedtest.10-fast-fingers.com/  e fiz o teste de digitação cujo resultado é esse aí embaixo. Entra lá! Vê como está sua velocidade e faça uma avaliação que, aqui pra nós, nem sei bem pra que serve. Apesar de doente aqui dos tendões, ficou para mim a curiosidade saciada e o consolo de que, nestas condições, escrevo 45 palavras por minuto e que sou a posição 1.130 dos 5.488 internautas que fizeram o teste. Agora é sua vez! se tiver desocupado, faz aew e posta aqui no blog, na parte dos comentários, o seu resultado!! 


I N U S I T A D O

Nos 180 anos do método braile, Judiciário soma ações de acessibilidade

NOTÍCIAS DO STF

Há 180 anos, em 1829, surgiu o método Braile, um sistema que traduz o alfabeto convencional para um formato que permite aos deficientes visuais ler e escrever através de caracteres em relevo, que possibilita a identificação dos sinais pelo tato. Nos últimos anos, o Supremo Tribunal Federal (STF) tem dado atenção especial aos portadores de deficiência e tem na sua estrutura um grupo de trabalho que atua para implementar ações de inclusão de pessoas com deficiência. Ao todo, o Tribunal emprega 43 funcionários com algum tipo de deficiência, entre servidores (19) e terceirizados (24). No último mês de dezembro, o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, assinou um acordo juntamente com o presidente do Senado Federal, Garibaldi Alves, para desenvolver parcerias que possibilitem a acessibilidade de pessoas com deficiência. Em 2009, segundo o ministro Gilmar Mendes, o Supremo vai colocar em prática as ações resultantes da parceria que visam o princípio da igualdade. O STF “agora vai incrementar esse trabalho com o subsídio que colhe do Senado Federal”, afirmou na ocasião o ministro. A página do Tribunal na Internet, por exemplo, foi concebida com as características de acessibilidade que permitem aos deficientes visuais terem acesso ao conteúdo. O formato atende aos critérios exigidos pela regulamentação que trata do tema. Urna eletrônica em braile Desde as eleições de 2002 a Justiça Eleitoral adaptou as urnas eletrônicas para a leitura em braile com o objetivo de viabilizar o voto do eleitor deficiente visual. Além disso, as seções eleitorais contam com fones de ouvidos, para que esses eleitores possam ouvir as instruções e a confirmação da votação, sem prejuízo do sigilo do voto digitado. É emitido também um rápido sinal sonoro após a digitação de cada tecla e um longo sinal ao final da votação.

Um projeto de iniciativa do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) pretende incluir para as próximas eleições, em 2010, o atendimento pela Língua Brasileira de Sinais, específico para pessoas surdas e mudas, efetivando ainda mais o direito à acessibilidade, garantido na Constituição Federal.

História

O método braile consiste em seis pontos salientes por meio dos quais é possível fazer 63 combinações que podem representar letras simples e acentuadas, pontuações, algarismo, sinais algébricos e notas musicais.

Ele foi lançado pelo francês Louis Braille que adaptou o método para os moldes como é usado atualmente. Antes, oInstitut Royal des Jeunes Aveugles de Paris (Instituto Real de Jovens Cegos de Paris) criou para ensinar os cegos a ler. As primeiras experiências envolviam a gravação em alto-relevo de letras grandes, em papel grosso. A invenção colaborou para o método desenvolvido posteriormente por Louis Braille que, com apenas algumas pequenas melhorias, permanece basicamente o mesmo.

Louis Braile era cego e sua deficiência visual foi resultado de um acidente na oficina de arreios e sela do seu pai, quando tinha três anos de idade. Ele foi ferido no olho esquerdo com uma ferramenta pontiaguda e teve uma infecção que alastrou-se ao olho direito, provocando a cegueira total.

O método desenvolvido por ele foi adotado oficialmente pela Europa e pela América no ano de sua morte, em 1852 e atualmente representa uma importante ferramenta na consolidação e garantia de acesso dos deficientes visuais ao direito fundamental à informação.

Reforma do CPP

Comissão estuda criação de juiz para atuar só em inquéritos

por Larissa Garcia


A Comissão de Reforma do Código de Processo Penal, instalada em julho deste ano pelo Senado, estuda criar no Brasil a figura do juiz de garantias. Em países como Estados Unidos, México e Itália, dois juízes atuam nos processos penais em momentos distintos. O primeiro na fase de inquérito, para controlar as ações policiais e decretar atos como prisões preventivas, buscas e apreensões ou determinar a quebra de sigilos. Esse é o papel do juiz de garantias.


Encerrado o inquérito, esse juiz sai de cena e eventual denúncia é apresentada a outro magistrado, que não teve contato com a produção de provas. O objetivo é garantir que o julgador não se contamine com o que foi apurado na fase probatória para manter a imparcialidade e julgar apenas de acordo com o que está nos autos.


O grupo que analisa mudanças ao CPP fechou o ano de 2008 com seis reuniões e, além da proposta de criação do juiz de garantias, estuda impor restrições à prisão especial, presença obrigatória da defesa desde o interrogatório policial, entre outras mudanças no rito dos processos criminais. Na última reunião em 9 de dezembro, a comissão prorrogou os trabalhos por mais 180 dias. As próximas discussões serão em fevereiro de 2009.


As matérias de discussão foram distribuídas no grupo. Cada membro é responsável por pesquisar e apresentar uma proposta a ser discutida. No comando dos estudos está o ministro do Superior Tribunal de Justiça Hamilton Carvalhido. O grupo é composto pelos seguinte membros: Eugenio Pacelli, procurador regional da República; Antonio Corrêa, juiz federal; Antônio Magalhães Gomes Filho, advogado e professor da Universidade de São Paulo (USP); Félix Valois Coelho Júnior, advogado e ex-secretário de Justiça do estado do Amazonas; Sandro Torres Avelar, presidente da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF); Tito de Souza Amaral, promotor de Justiça; Jacinto Coutinho, advogado; e Fabiano Silveira, consultor legislativo do Senado.


O juiz federal Antonio Corrêa explica que o juiz de garantias não atua quando iniciado o processo a partir da denúncia. “Há o entendimento de que, se prosseguisse atuando, como ocorre hoje, poderia ser contaminado pelo conhecimento prévio de questões que quebrariam o devido processo. Então, teríamos um juiz para atuar na fase de investigação e outro na fase processual, quando estaria instaurada a ação penal e teria competência para decidir a causa, julgando os fatos e aplicando o Direito, em sua expressão máxima a neutralidade”.


Corrêa afirma que as funções ainda não estão perfeitamente definidas, pois as discussões não terminaram. “Nos locais onde o número de infrações é diminuto, e onde não há crimes praticados mediante organização, acredito que será de difícil implementação.”

Alguns membros do grupo são a favor da retirada do controle do inquérito do Poder Judiciário, que passaria a tramitar apenas entre a polícia e o Ministério Público, com totais poderes de investigação. O juiz federal Antonio Corrêa é contra a idéia: “Se não houver controle da investigação, podem ocorrer abusos. Veja o que vem ocorrendo hoje, já com o controle. Criam-se filhotes de inquéritos. Desdobramento de investigações, em que não se sabe quem ou o quê está sendo investigado”.

O integrante da comissão ainda aponta que, se aprovadas as funções como ele imagina, o juiz de garantias irá controlar as investigações e terá a incumbência de encerrá-las, decidindo sobre o arquivamento ou então encaminhando os autos para o Procurador-Geral de Justiça ou da República.

“Sistema diferente levará à ditadura dos órgãos incumbidos de oferecer denúncia, que irão instaurar ação penal apenas contra quem desejar, adotando o princípio da conveniência e oportunidade, instituto do Direito Administrativo, que não tem aplicação no campo do Direito Penal”, afirma Corrêa.


Prisão comum

O grupo de estudos cogita extinguir a prisão especial para pessoas com diploma. Segundo Antônio Corrêa, este é um dilema na comissão. “Para eliminar a prisão especial, deveria ser criado um regime legal de prisão em que esta será permitida apenas após a condenação com trânsito em julgado, salvo quando perigosos os agentes”.

Corrêa afirma, ainda, que a sugestão do advogado ou defensor público acompanhar o cliente desde a fase do inquerito é um tema de difícil solução. “Tenho reservas a respeito. A investigação, pelo sistema em vigor, é inquisitorial. Há permissão, na lei em vigor, de serem sugeridas provas a serem colhidas no inquérito, que podem favorecer o acusado. Não há obrigatoriedade da autoridade policial colhê-las e introduzir no documento informativo para o Ministério Público oferecer denúncia. Transformar o inquérito em contraditório, para o meu entendimento é temerário”.


Para o juiz federal, “o que se pode permitir, e acredito que seja válido, é que o advogado atue como espectador, para impedir abusos da autoridade, tais como, ao interrogar o acusado registrar afirmações não ditas ou, então, quando ouvir testemunhas, modificar depoimentos para incriminar a pessoa”.


Quando terminadas as discussões, provavelmente em julho de 2009, e recebidas as sugestões (que podem ser feitas pelo e-mail novocpp@senado.gov.br), o anteprojeto será encaminhado para uma Comissão do Senado que deve verificar o conteúdo e transformá-lo em projeto de lei. Esse projeto, então, será submetido a votação na Casa e posteriormente, se aprovado, encaminhado para a Câmara dos Deputados. Se aprovado pelas duas casas do Congresso, é levado à sanção presidencial.

Fonte: Revista Consultor Jurídico, 4 de janeiro de 2009

Dr. PEPPER

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

08 JΔПΣIЯӨ!! ♪υρ♪€€€€€!!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Para quem gosta de Beatles do jeito que for!


Dica exame da ordem

Dica importante para quem vai prestar exame da ordem. Clique no link abaixo pois, certamente, cairá na prova.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11719.htm#art1

Adote um animalzinho - matéria do LOVEPET

 “Quanto custa a vida de um animal? Muitos escritores, e pessoas consideradas geniais, como Leonardo da Vinci (que por acaso era vegetariano), já declararam seu amor por eles. Mark Twain, tem uma frase que é um bom resumo: “Se você apanha um cachorro faminto e o alimenta, ele não o morderá; esta é a principal diferença entre um cachorro e um homem.” Pura verdade. O mundo está repleto de animais abandonados, famintos, com frio, e vítimas de terríveis crueldades. Assim como o ser humano, os animais merecem respeito”. (Marina W., editora)

Existem, no Brasil, centenas de entidades, ONG’s ou simplesmente pessoas de bom coração que, por amor aos animais, acolhem, e cuidam destes amigos abandonados. A realidade é que o custo com medicamentos e alimentação é alto e as dificuldades para manter os locais e condições adequadas são muitas e enormes.

Para ajudar estas pessoas e instituições sérias, que certamente farão bom uso das doações, foi criado pelo SRZD, o Clube dos 500. Uma iniciativa muito bacana que cuidará e aplicará corretamente os valores arrecadados, oferecendo publicamente o acompanhamento de cada centavo arrecadado na campanha. Saiba mais sobre esta ação acessando http://lovepet.com.br/. Além de ajudar centenas de cães e animais abandonados, vai que você acaba conhecendo seu melhor amigo?! Afinal, amigo não se compra.

 

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

I N U S I T A D O

STJ vai comprar 18 veículos de representação

Ano novo, carro novo! Essa pelo menos é a expectativa de milhares de brasileiros no início de cada ano. Mas esse privilégio é para poucos. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) empenhou (reservou em orçamento), no último dia 29, pouco mais de R$ 2 milhões para a compra de 18 veículos modelo ômega. Cada veículo custará R$ 113,2 mil e servirá para atender a 18 dos 33 ministros do tribunal. 

Os empenhos informam que a compra do STJ foi realizada por meio de pregão eletrônico. A licitação, que de acordo com a assessoria de comunicação atraiu diversas montadoras, foi vencida pela General Motors, que teria feito o menor lance para conquistar o direito de venda. No edital, algumas exigências para a aquisição do modelo tipo sedan longo e executivo: acionamento elétrico dos vidros, ar condicionado com controle eletrônico de temperatura, air-bags frontais e laterais, bancos em couro preto ou cinza com regulagem lombar e de altura, além da barra de proteção contra impactos laterais no interior das portas. 

Segundo a assessoria do tribunal, os modelos dos ômegas serão utilizados por apenas 18 ministros do STJ. A justificativa para a imediata substituição, apesar dos tempos de crise, é a de que os modelos antigos com mais de cinco anos de uso têm oneroso custo de manutenção que aumenta a cada ano. De acordo com o tribunal, os veículos substituídos serão leiloados “conforme estabelece a norma”. 

Mas o cientista político Antônio Flávio Testa questiona o custo de manutenção dos veículos usados e acredita que trata-se de mais um desperdício de dinheiro público. “Se os veículos só podem ser usados em horário e rota oficial, é difícil acreditar que um carro destes tenha mais de 50 mil Km rodados, sobretudo numa cidade como Brasília”, destaca Testa. 

Os carros oficiais são usados para transportar os ministros de suas residências funcionais em Brasília à sede do tribunal além de outros deslocamentos funcionais na cidade. As despesas com motorista, combustível e manutenção dos veículos também são custeadas pela União. O modelo ômega é usado, inclusive, pelo presidente Lula e por ministros de outros tribunais. O slogan do carro, estampado no site da montadora, mais uma vez parece fazer referência à sua popularidade em Brasília: “só entende o poder quem tem”. 

Em 2008, a União desembolsou cerca de R$ 725 milhões com manutenção, conservação e aluguel de veículos, pagamento de combustíveis e lubrificantes, peças, entre outros serviços. A despesa representa quase o dispêndio integral do STJ em seus programas no mesmo ano. Já o valor a ser gasto com os 18 novos veículos ultrapassa, por exemplo, todo o valor desembolsado pelo tribunal com a capacitação de recursos humanos, que foi de aproximadamente R$ 1,8 milhão. 

Na linha do STF

No início do mês de setembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) também comprometeu em seu orçamento cerca de R$ 1,6 milhão para a compra de 11 veículos ômega, semelhantes aos exigidos pelo STJ. Dias depois, o Supremo desistiu de parte da compra e emitiu um empenho para a aquisição de apenas cinco veículos, ao preço total de R$ 699,5 mil, com o devido cancelamento da reserva anterior. 

Na ocasião, a redução da quantidade de veículos pareceu não ser mero acaso. A descoberta do Contas Abertas (CA) no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) sobre a reserva de recursos para a compra de 11 novos veículos de luxo ocorreu exatamente no dia seguinte ao primeiro empenho. Isso gerou uma nota na coluna do jornalista Fernando Molica, do jornal carioca O Dia, publicada no dia 4 de setembro. Logo em seguida, no dia 7 de setembro, o CA publicou a compra dos automóveis em sua coluna Carrinho de Compras. A notícia se espalhou e foi objeto de matérias nos jornais O Globo e Extra, do Rio de Janeiro. 

Fim de ano estimula outras compras 

Também em dezembro (11), a Assembléia Legislativa de São Paulo decidiu renovar, em uma compra de R$ 7,9 milhões, a frota de 164 carros de uso de deputados e funcionários. Os veículos, previstos para serem entregues em fevereiro, atenderão aos deputados e departamentos como a presidência, as duas vice-presidências e as quatro secretarias da Mesa Diretora. 

Diferentemente do STJ, o maior gasto será com 145 veículos modelo Corolla: R$ 7,2 milhões, ou cerca de R$ 49 mil cada. Outros 19 veículos também foram incluídos na compra - 12 Peugeot 207, cinco peruas Parati e duas Kombis - ao custo de R$ 719 mil, totalizando R$ 7,9 milhões em 164 carros novos. Esses carros serão para uso da área administrativa, da TV Assembléia e do ambulatório médico municipal. 

Milton Júnior 
Do Contas Abertas (http://contasabertas.uol.com.br/noticias/detalhes_noticias.asp?auto=2525) 

A B O B R I N H A




 
 
 

Para Kris Franchi

A Kris é uma pessoa incrível! Quando olho pra ela vejo a alegria permanente em um rosto que testemunha o otimismo, empolgação e força em viver. Além de vários talentos, é uma dançarina de mão cheia! esse vídeo aí postei lembrando do seu jeito único de "chacretear". Amiga, feliz ano novo! 

domingo, 4 de janeiro de 2009

I n u s i t a d o

Abobrinha


É até engraçado pensar nisso mas nós, seres de telencéfalo desenvolvido e polegar opositor, fazemos muitas coisas de modo irracional. Comprar, infelizmente, é algo que fazemos sem pensar: compramos por costumes ou pior, compramos por compulsão. Propor o Consumo Consciente é sugerir que se pense antes de comprar mas, o que devemos pensar? Neste post, proponho 6 perguntas que é bom fazer antes de se comprar um produto:

1 - “Eu preciso deste produto?” - Esta é a principal pergunta que devemos fazer para um consumo consciente. Afinal, quantas vezes compramos coisas que não precisamos? Um livro que não iremos ler, uma calça igual às outras tantas, um gadget novo ou um penduricalho em promoção. Muitas vezes compramos por comprar e às vezes só precisamos pensar um pouquinho para desistir. Afinal, comprar um notebook novo quando o antigo ainda serve muito bem não combina com um mundo mais sustentável.

2 - “Como este produto é feito?” - usa-se muita energia, água, matéria-prima, gera-se resíduos tóxicos ou desperdiça-se? Vem de países que usam mão-de-obra infantil ou escrava, que não permitem a liberdade de expressão? É produzido localmente? Explora produtores locais pagando-se preços irrisórios para aumentar a margem dos lucros? Muitas vezes a resposta de uma dessas perguntas é o suficiente para deixar de comprar o produto. Outras vezes o consumo é inevitável mas pelo menos sabe-se exatamente o custo ambiental e social de sua escolha.

3 - “Eu preciso de tantos?” - Muitas vezes exageramos na dose e compramos mais do que precisamos. Um pacote gigante de pão, mais bananas que podemos comer, canetas que nunca serão usadas ou roupas que ficarão encostadas.

 4- “Existem alternativas?” - Procurar soluções alternativas pode evitar o consumo exagerado de produtos. Será que é possível usar fraldas reutilizáveis? Usar baterias recarregáveis é melhor que comprar baterias novas. Canecas de plástico substituem plásticos descartáveis. Livros e roupas usadas podem ser tão bons quantos novos. Se queremos viver em um mundo diferente, precisamos começar a procurar soluções diferentes para velhos problemas.

5- “Quanto vai durar este produto?” - checar a validade dos produtos para evitar ter que jogá-los fora sem consumí-los. Comprar roupas de tecidos melhores para evitar ter que comprar roupas novas. Pagar por um computador mais robusto e com configurações melhores para não ter que trocar no ano que vem. Ao se consumir, deve-se pensar no longo prazo e não somente nas necessidades imediatas.

6- “Como este produto é eliminado?” - como irei jogar fora este produto? Ele é reciclável, precisa de alguma providência especial? Se estou substituindo um produto, onde irei jogar o produto antigo? Esta pergunta que nos faz optar por papel no lugar de plástico, evitar comprar produtos embalados ou mesmo baterias novas.

No final das contas, o consumo consciente é o consumo mínimo. Não prego que não se deva comprar mas que se deve comprar somente o necessário. Pense nos últimos bens que vc comprou e se pergunte se eles eram realmente necessários ou foi só um ato impensado. O segredo é se acostumar tanto com estes questionamentos que eles se tornem automáticos. Passa-se a comprar irracionalmente de novo mas desta vez, um pouco mais conscientes.

Que outras perguntas devemos fazer ao comprar um produto?

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Este texto faz parte da Blogagem Coletiva sobre Consumo Consciente, organizada pela Sam Shiraishi.

http://lablogatorios.com.br/brontossauros/

Linda mensagem de ano novo da minha amiga ANNA CLEISE

Carlos Drummond de Andrade
 
 
"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os
pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez
com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para adiante vai ser diferente...
 
PARA VOCÊ,
Desejo o sonho realizado.
O amor esperado.
A esperança renovada.
PARA VOCÊ,
Desejo todas as cores desta vida.
Todas as alegrias que puder sorrir.
Todas as músicas que puder emocionar.
PARA VOCÊ neste novo ano,
Desejo que os amigos sejam mais cúmplices,
Que sua família esteja mais unida,
Que sua vida seja mais bem vivida.
Gostaria de lhe desejar tantas coisas.
Mas nada seria suficiente...
Então, desejo apenas que VOCÊ tenha muitos desejos.
Desejos grandes e que eles possam te mover a cada minuto, ao rumo da sua FELICIDADE!!!"
 
QUE ASSIM SEJA!!!!!
 
SINTAM-SE ABRAÇADOS.
 
Anna Cleise