quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Pedida a renúncia do papa 
Direto do blog do NONATO ALBUQUERQUE

A chanceler alemã Angela Merkel se uniu nesta terça às pressões dos bispos e da comunidade judia de seu país sobre Bento XVI e instou ao papa Joseph Ratzinger a "deixar claro" que o Vaticano não tolera a negação do Holocausto."O Vaticano tem que deixar definitivamente claro que não se permite o negacionismo",a firmou Merkel, para quem até o momento não houve uma 'explicação suficiente'. Mais contundente, o bispo suiço Hans Kung pediu que Bento XVI renuncie. 

O bispo Richard Williamson, negou o holocausto0 numa entrevista para a TV sueca e disse que, durante o nazismo, foram mortos apenas 300 mil judeus e não 6 milhões. 

A negação ou relativização do holocausto constitui na Alemanha e outros países um delito e é interpretado como uma forma de instigação ao ódio racial. 

Nos últimos dias, mais de 50 teólogos católicos alemães criticaram a decisão do Bento XVI de reabilitar Williamson e expressaram o temor de que se está dando um giro radical na história da Igreja. 

Mais contundente foi o pronunciamento do teólogo heterodoxo suiço Hans Küng, que pediu a renúncia de Joseph Ratzinger depois do escândalo. Para Küng, a reabilitação de Williamson é mais um desacerto na cadeia de erros com que o papa tem colocado novos obstáculos ao diálogo entre as igrejas cristãs e ao diálogo do cristianismo com utras religiões.
 

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