Esse final de semana foi de mudanças. Sim, mudanças no plural!
Após inquietações diversas para o projeto do escritório com três queridas amigas, agora estamos "passando a régua" e entregando a sala.
Senti uma coisa que não sei dizer o que é; senti, apenas.
Eu não sei ao certo como definir esses sentimentos que não têm nome, nem forma e nem jeito; que não se assemelham a nada antes sentido. Só sei que é uma mistura de nostalgia com uma incerteza: a de não saber se estou agindo do modo correto.
Mas, e aí, há um modo correto para as ações e para os sentimentos?
Eu agora procuro me aquietar; procuro me sentir em paz e acalmar o desconhecido que me rege, numa tentativa de acalentar aquilo que não sei de mim, mas que me faz ser o que sou; que me constitui.
Esse sonho do escritório está em pausa; vou continuar seguindo nessa minha estrada que ainda não sei bem aonde vai dar, mas que sei que preciso me manter caminhando.
Tenho que abstrair, pensar mais no nada como o que existe, como me ensinou Kaplan.
Tá na hora de ir pra casa...rever meus livros, namorar minhas estantes, olhar meu filho amado, ver a lyra, deitar na minha rede e ficar quietinha com os meus silêncios.
Para finalizar, trago Lya Luft só para com ela dizer que "viver é subir uma escada rolante pelo lado que desce". Eu estou em movimento. É mesmo o que me importa.
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