segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009




Abaixo envio texto do Dr. Paulo Nobre, cuja nobreza até no nome se perfaz,  e dono de uma sensibilidade ímpar. 
Compartilho com os amigos:

Amar não é um evento. Mas eventos que se sucedem a cada momento, a cada instante e sempre em construção. Somos chamados a amar e amar verdadeira e profunduamente, amar sem nada cobrar, sem nada exigir, sem nada buscar a não ser o bem do ser amado. Não amamos pelo que as pessoas são, mas simplesmente porque elas existem em nossas vidas. Quando condicionamos o amor a qualquer outro valor que não o da existência do ser amado, desvirtuamos o próprio amor.
Percebo também que teimamos em acreditar que há vários tipos de amores: o amor entre pais e filhos, entre irmãos, entre amigos, entre um homem e uma mulher. Eu creio o amor único, sem adjetivos. Não amo meu filho por ser ele meu filho, mas por ele existir. Não amo meus pais porque são eles meus pais, mas por eles existir. Creio que essa confusão se dá por confundirmos amor com sexo - quando se trata da relação homem - mulher, ou numa relação homoafetiva, a ponto de se ser muito comum a expressão fazer amor, quando sabemos que amor não se faz, amor se sente. O próprio refletir sobre o amor é um ato de amorosidade, pois que nos leva a compartilhar, e é compartilhar o grande signo do amor. Paz para ti.

[PROF.PAULO CÉSAR Instituto Nobre - 2009]

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