quinta-feira, 4 de dezembro de 2008



E EIS QUE SE APROXIMA O NATAL...

 

Por: Dra. Shirley de Campos


Está na hora de arrumar a casa para esperar a chegada do Pai Natal. Montar a árvore de Natal, comprar e embalar presentes, pensar na mesa para a ceia, são alguns costumes que já estão arraigados e ajudam a preparar o espírito natalício. 

O hábito de se decorar a árvore de Natal deve-se aos alemães. 
A tradição chegou à América no século XVIII. 

Em Portugal, há muitos anos que se enfeita as casas para o Natal.
Enfeites, luzes, árvores e grande variedade de motivos de Natal. 

Também se usa produtos naturais como flores e frutas para dar um toque pessoal aos seus enfeites. Só é preciso alguma imaginação e trabalho para se fazer um Natal diferente.

Depois da casa enfeitada, não se deve esquecer de preparar a mesa para a grande noite. A sugestão que apresentamos na página Mesa, serve para tirar idéias. A maneira de colocar os pratos, facas, copos, até ao centro de mesa. Depois é o seu gosto e imaginação.
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Embrulhos dão um toque especial 

Uma árvore de Natal bonita e enfeitada completa-se com vários presentes debaixo dela. Acreditando ou não que o Pai Natal exista, todos gostam de ser lembrados. Papéis coloridos, grandes laços, flores e cartões dão um toque especial em qualquer presente. Para quem tem tempo e gosta de embrulhos exclusivos, o ideal é fazer com antecedência.

Outra sugestão é personalizar o presente bordando desenhos nas próprias caixas. Pode bordar motivos natalícios em ponto cruz e ponto cheio. A caixa ou o pacote fica personalizado.
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A tradição corre o mundo

Existem várias versões para a origem do costume da árvore de Natal.
A história mais comum remonta à primeira metade do século 8, na Alemanha. Nessa época, o monge britânico São Bonifácio pregava um sermão sobre o Natal em uma tribo alemã. Para tentar acabar com a adoração que esse povo tinha pelo carvalho, cortou uma árvore dessa espécie. Na queda, os galhos destruíram tudo em volta, com exceção de um pequeno pinheiro. O monge aproveitou o fato e afirmou que havia acontecido um milagre, pois o pinheiro simbolizava a "árvore do Menino Jesus". Com o passar dos anos, além de manter a tradição da árvore, os alemães começaram a enfeitá-la com chocolates, rebuçados, maçãs e papéis colorido.

A colocação de luzes nas árvores é atribuída ao criador da reforma protestante, Martinho Lutero. Conta-se que ele passeava na floresta quando viu as luzes das estrelas atravessarem os galhos dos pinheiros. Quando chegou a casa, quis mostrar a cena aos filhos e iluminou uma árvore com velas.

No século 19, foi a vez da Inglaterra vitoriana conhecer a árvore de Natal. O príncipe Albert, marido da rainha Vitória, trouxe o enfeite para o Palácio Real. Filho de um nobre alemão, o príncipe cresceu ajudando a decorar pinheiros de Natal. Quando se casou, pediu à sua mulher que adotasse o costume de seu país.

Na América as árvores desembarcaram em plena guerra revolucionária. Em 1804, os soldados de Fort Dearborn ( agora, Chicago) montaram os pinheiros no meio das barricadas. Em 1923, o símbolo conquistou o lugar de maior prestígio dos Estados Unidos, a Casa Branca.
O então presidente Calvin Coolidge estabeleceu uma cerimônia para acender as luzes da árvore de Natal nacional. A data, atualmente, faz parte da comemoração norte-americana da festa natalícia.

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